A soja, amplamente promovida como uma alternativa sustentável à carne, pode estar gerando mais preocupações do que benefícios quando consumida em grandes quantidades, especialmente em ambientes como a restauração coletiva.
Recentemente, a Anses (Agência Nacional de Segurança Alimentar) emitiu uma recomendação para limitar o uso de produtos à base de soja em refeições coletivas, devido aos riscos associados às isoflavonas, compostos que podem interferir no sistema hormonal, especialmente entre as crianças.
Esse alerta abre um debate importante sobre a segurança alimentar, a saúde pública e os desafios enfrentados pela indústria agroalimentar para oferecer alternativas mais seguras e sustentáveis.
Embora a notícia não seja nova, sua relevância permanece alta, especialmente para empresas que buscam entender as tendências e desafios do setor alimentício na Europa. Em 24 de março, a Anses (Agência Nacional de Segurança Alimentar) recomendou a retirada dos alimentos à base de soja da restauração coletiva devido à presença de isoflavonas, compostos que atuam como fitoestrógenos e podem afetar negativamente o sistema hormonal, principalmente em crianças pequenas.
A agência, embora não tenha recomendado o banimento da soja em si, destacou que as concentrações atuais desses compostos nos alimentos servidos fora de casa representam um risco significativo para a saúde, como evidenciado nos dados de consumo entre crianças e adolescentes.
Como a restauração coletiva tem grande impacto em diversos grupos etários na França, incluindo crianças, trabalhadores e pacientes, essa recomendação pode forçar uma revisão urgente tanto na produção quanto nas opções oferecidas aos consumidores.
Para empresas que desejam entender as implicações dessa recomendação, adaptar suas estratégias ou posicionar-se de maneira competitiva no mercado europeu, o cenário está em constante mudança.
Essa questão traz à tona a necessidade de inovar em alternativas mais seguras e sustentáveis, além de abrir novas oportunidades para empresas que buscam se destacar na indústria alimentícia.
Se sua empresa está pensando em expandir ou se posicionar melhor no mercado francês e europeu, essa é uma tendência importante a ser observada.
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Fonte: ANSES
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