01
.
05
.
2025

Soja: alternativa sustentável ou risco para a saúde?

A Anses recomendou limitar o uso de produtos à base de soja na restauração coletiva devido aos riscos das isoflavonas, compostos que podem afetar o sistema hormonal, principalmente em crianças. A agência enfatiza que o soja não deve ser banido, mas sua formulação precisa ser revista para reduzir a concentração desses compostos. Essa recomendação levanta um debate sobre a segurança alimentar e os desafios para a indústria alimentar oferecer alternativas mais seguras e sustentáveis.

A soja, amplamente promovida como uma alternativa sustentável à carne, pode estar gerando mais preocupações do que benefícios quando consumida em grandes quantidades, especialmente em ambientes como a restauração coletiva.

Recentemente, a Anses (Agência Nacional de Segurança Alimentar) emitiu uma recomendação para limitar o uso de produtos à base de soja em refeições coletivas, devido aos riscos associados às isoflavonas, compostos que podem interferir no sistema hormonal, especialmente entre as crianças.

Esse alerta abre um debate importante sobre a segurança alimentar, a saúde pública e os desafios enfrentados pela indústria agroalimentar para oferecer alternativas mais seguras e sustentáveis.

Embora a notícia não seja nova, sua relevância permanece alta, especialmente para empresas que buscam entender as tendências e desafios do setor alimentício na Europa. Em 24 de março, a Anses (Agência Nacional de Segurança Alimentar) recomendou a retirada dos alimentos à base de soja da restauração coletiva devido à presença de isoflavonas, compostos que atuam como fitoestrógenos e podem afetar negativamente o sistema hormonal, principalmente em crianças pequenas.

A agência, embora não tenha recomendado o banimento da soja em si, destacou que as concentrações atuais desses compostos nos alimentos servidos fora de casa representam um risco significativo para a saúde, como evidenciado nos dados de consumo entre crianças e adolescentes. 

Como a restauração coletiva tem grande impacto em diversos grupos etários na França, incluindo crianças, trabalhadores e pacientes, essa recomendação pode forçar uma revisão urgente tanto na produção quanto nas opções oferecidas aos consumidores.

Para empresas que desejam entender as implicações dessa recomendação, adaptar suas estratégias ou posicionar-se de maneira competitiva no mercado europeu, o cenário está em constante mudança. 

Essa questão traz à tona a necessidade de inovar em alternativas mais seguras e sustentáveis, além de abrir novas oportunidades para empresas que buscam se destacar na indústria alimentícia. 

Se sua empresa está pensando em expandir ou se posicionar melhor no mercado francês e europeu, essa é uma tendência importante a ser observada.

A Verakis Food Academy organiza anualmente a jornada “Produção de refeições” que é uma ótima oportunidade para profissionais, empreendedores, e estudantes das áreas de alimentos e alimentação, envolvidos com o setor de restaurantes comerciais, mercearias, refeitórios escolares e hospitalares, e catering, conhecerem mais sobre os processos de gestão da qualidade de serviços de alimentação em Portugal, as normas europeias vigentes, fornecedores, práticas sustentáveis e educação alimentar.

Fonte: ANSES

Imagem: Freepik