
O Alto Conselho de Saúde Pública da França apresentou as recomendações para o novo Programa Nacional de Nutrição e Saúde (2025–2030). O documento propõe uma alimentação mais vegetal, sustentável e acessível, com políticas de regulação e educação alimentar. As orientações apontam para um futuro em que saúde, prazer e responsabilidade caminham juntos na mesa e na formação profissional.

A Comissão Europeia validou a alegação de saúde do kiwi verde, reconhecendo seu efeito positivo na digestão. É o primeiro fruto fresco na Europa a receber esse selo, destacando seu valor funcional e estratégico. A certificação reforça a diferenciação do produto e pode inspirar outras frutas a buscar reconhecimentos similares.

O Nutri-Score se destaca como importante ferramenta para escolhas alimentares saudáveis, especialmente entre populações vulneráveis. Apesar do apoio crescente e validação científica, ainda enfrenta resistências culturais e políticas. Para sua adoção justa e eficaz, são necessários mais estudos e comunicação clara.

Portugal reduziu significativamente os teores de sal e açúcar em milhares de produtos alimentares entre 2018 e 2023, sem exigir mudanças no comportamento dos consumidores. A iniciativa, liderada pela Direção-Geral da Saúde e outras entidades, resultou na retirada de mais de 7 mil toneladas de açúcar e 18 toneladas de sal da alimentação habitual da população. O projeto é um exemplo de como políticas públicas, quando bem articuladas com o setor produtivo, podem transformar silenciosamente a saúde coletiva.

A campanha Safe2Eat, coordenada pela EFSA, educa os consumidores da União Europeia sobre segurança dos alimentos, nutrição e práticas saudáveis. Com o apoio de cientistas e autoridades, a iniciativa visa aumentar a confiança dos cidadãos na qualidade e segurança dos alimentos. Ela promove escolhas alimentares informadas, seguras e baseadas nas melhores evidências científicas.

A ANSES publicou um relatório sobre alimentos ultraprocessados, destacando a falta de consenso sobre a definição desse tipo de alimento. O relatório aponta uma possível relação entre o consumo desses alimentos e o aumento de doenças crônicas, embora com evidências limitadas. A agência sugere a realização de mais estudos para entender melhor os impactos dos métodos de processamento na saúde e guiar políticas públicas alimentares.