Situações como as atuais destacam a necessidade do trabalho em equipe ter dimensões virtuais.
Nas organizações virtuais, as equipes de trabalho formam um elemento importante para sua eficácia. Como não poderia ser diferente no campo da saúde, eles combinam experiência, habilidades e perspectivas diferentes de seus membros para enfrentar os problemas de maneira mais eficiente e criativa diante da individualidade.
Agora, dentro desse contexto, a inovação surgiu neles. O trabalho distribuído, apoiado por novas tecnologias da informação e comunicação, expandiu seus limites, causando a prática de ‘virtual teams’ ou equipes virtuais, superando restrições temporais, espaciais e organizacionais que até agora eram limitações inevitáveis.
As equipes virtuais são concebidas como um grupo de pessoas que, embora geograficamente distribuídas, buscam um objetivo comum (geração de idéias, soluções, negociadores, operações …), que é bastante facilitado se as tecnologias da informação forem usadas para se comunicar e cooperar através do tempo e do espaço.
De fato, na última década, houve várias revisões nas equipes de trabalho virtuais.
Abaixo vemos uma tabela comparativa que nos permite refletir mais a respeito de alguns prós e contras do trabalho virtual.
OPORTUNIDADES E FRAQUEZAS DO TRABALHO EM EQUIPES VIRTUAIS
OPORTUNIDADES
FRAQUEZAS
– Redução de custos espaciais e / ou temporários
– Maior flexibilidade.
– Maior multifuncionalidade.
– Maior criatividade e inovação individual.
– Maior agilidade na tomada de decisões
– Melhores resultados.
– Otimização de resultados
– Maior frequência de mal entendidos.
– Problemas de coordenação.
– Falta de confiança.
– Gerenciamento de conflitos negativos
– Perda de controle em relação à atividade laboral..
– Gestão negativa de emoções.
– Perda de motivação.
Nesse sentido, quanto maior o grau de virtualidade das equipes, maior o grau de complexidade contextual que deverá ser gerenciado por usuários, profissionais e gerentes. Tudo isso levanta a necessidade de conhecer os processos que permitem a colaboração e o gerenciamento nesses contextos.
Alberto Berga Monge – Madrid, 21 de abril de 2020.
O Prof. Dr. Alberto Berga Monge, é médico veterinário espanhol, professor e colaborador Verakis, professor colaborador da Universidade de Zaragoza, auditor da União Europeia e diretor da AMB Consulting, e vai ser um dos correspondentes Verakis para acompanhar a evolução do setor dos alimentos durante o confinamento europeu.
Imagem: Photo by Christina @ wocintechchat.com on Unsplash