
Os influenciadores digitais já não se limitam a promover marcas: eles próprios criam produtos que movimentam o mercado alimentar. De kombuchas lançadas por youtubers a linhas de pizzas assinadas por rappers, passando por suplementos desenvolvidos por criadores fitness, esses lançamentos têm conquistado espaço nas gôndolas e gerado vendas milionárias em poucos meses.
O sucesso se explica pela confiança construída entre os criadores e suas comunidades, que enxergam nesses produtos algo autêntico, conectado a valores, estilos de vida e narrativas pessoais.
No cenário internacional, atores, atrizes, cantores, cantoras, jornalistas e outras pessoas influentes transformaram seu alcance digital em marcas globais, se aventurando na criação de bebidas e alimentos próprios.
O impacto é claro: quando um influenciador coloca seu rosto, sua história e sua comunidade por trás de um produto, ele deixa de ser apenas um item de consumo e passa a representar pertencimento e identidade.
Para as marcas agroalimentares tradicionais, isso abre uma janela de oportunidade estratégica. Colaborações com influenciadores podem oferecer não apenas visibilidade, mas também diferenciação, engajamento comunitário e retorno sobre investimento mais expressivo que o de campanhas digitais clássicas.
Trata-se de unir inovação e autenticidade em um formato que os consumidores reconhecem como legítimo e próximo.
Como analisa Sylvain Zaffaroni em seu artigo “Quand l’influence dicte l’avenir de l’industrie agroalimentaire” (Substack, 2025), a influência está se tornando um motor de transformação do setor. As marcas não podem mais se dar ao luxo de assistir passivamente: precisam participar desse movimento, ao lado desses novos protagonistas que reescrevem as regras do consumo alimentar.
Fonte : https://sylvainzaffaroni.substack.com/p/quand-linfluence-dicte-lavenir-de
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