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2025

Comunicação que protege o que comemos: a força da campanha “¿Peeerdona?”

https://www.origenonline.es/actualidad/nueva-campana-contra-los-aceites-anonimos-en-la-restauracion/

"Aceites de Oliva de España" reativou a campanha “¿Peeerdona?”, uma ação criativa e bem-humorada que vai muito além da publicidade tradicional. Ao lembrar que o azeite servido na mesa deve estar em embalagem inviolável e rotulada, a campanha toca em um ponto essencial: a comunicação de alimentos como ferramenta de defesa da autenticidade, da qualidade e do direito de escolha.

Com a atriz Rossy de Palma como protagonista e um tom leve e direto, a iniciativa busca sensibilizar consumidores e profissionais da gastronomia sobre algo que parece simples, mas é fundamental: o azeite deve ser verdadeiro, seguro e transparente.

Mais do que promover o cumprimento de uma norma, a campanha convida à reflexão sobre o papel da comunicação no universo alimentar.

Comunicar alimentos não é apenas descrever ingredientes, listar nutrientes ou incentivar o consumo. É, antes de tudo, educar, valorizar e proteger:

  • Educar para que o consumidor saiba reconhecer um produto autêntico e faça escolhas mais conscientes.
  • Valorizar alimentos que carregam história, cultura, território e modos de produção responsáveis.
  • Proteger produtos de qualidade frente a práticas enganosas, fraudes ou descuidos que comprometem a segurança e a confiança.

Quando se usa um recipiente anônimo ou reutilizável para servir azeite, não está apenas se desrespeitando uma norma — está se apagando a identidade do produto, colocando em risco sua autenticidade e enganando o consumidor.

A Espanha, como líder mundial em azeites de oliva, tem também o compromisso de ser referência na forma como comunica e defende seus produtos. Por isso, campanhas como “¿Peeerdona?” são tão necessárias: elas não vendem apenas um azeite — contam uma história, fortalecem uma cultura e inspiram confiança.

A boa comunicação de alimentos é uma aliada da qualidade, da segurança e da soberania alimentar. Ela conecta o campo à mesa com verdade, emoção e responsabilidade.

E ela não deveria manter-se somente na marca. Os setores deveriam se unir e valorizar os produtos de qualidade que lhe competem. Mas para isso é preciso querer trabalhar com qualidade e não preço. Quem quer ?

Fonte : Origen